Empresa estima demanda de 700 mil m³/dia com mandato de 1% e planeja entrar na produção do biometano
Maurício Tolmasquim, diretor de Transição Energética da Petrobras, durante a abertura do Energy Summit 2024 | Foto Cortesia Petrobras
BRASÍLIA – O diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim, disse em coletiva de imprensa que o edital lançado pela empresa, nesta segunda (6/1), para a aquisição de biometano tem como objetivo inicial mapear o mercado sob o ponto de vista da oferta.
As compras anunciadas visam o cumprimento do mandato de 1% de biometano nas operações de gás natural por produtores e importadores, definido pela lei do Combustível do Futuro.
A entrega será a partir de 2026, de modo a coincidir com o início da vigência do mandato.
Pelas regras, o biometano poderá ser adquirido tanto pela molécula, adicionada ao gás natural, ou por meio dos certificados de garantia de origem (CGOB).
“A gente pode aceitar o certificado isoladamente ou o biometano com o certificado”, afirmou Tolmasquim.
Demanda potencial é de 700 mil m³/dia
Os certificados garantem que o biometano foi utilizado em substituição ao combustível fóssil e foi um dispositivo adicionado à lei do Combustível do Futuro para facilitar o cumprimento do mandato e aumentar a abrangência do combustível, produzido de forma pulverizada por todo o país.
Poderão participar as empresas que produzem ou têm projetos de produção, comercializadoras ou que façam a logística do biometano.
A demanda potencial para 2026 para cumprir com a adição de 1% de biometano ao consumo de gás natural é de 700 mil m³/dia, estima a companhia. O volume final para atender ao mandato de descarbonização, no entanto, ainda depende da regulamentação da lei.
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